
Ralhando a consciência
Data 28/01/2013 00:27:45 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Sinto o amor divino suando em meus poros no salivar do meu riso e no sal dos meus olhos -e é essa fé que permeia meus dias- enquanto olvido a fria chuva de agonias,
mas súbitos são os momentos comandado pela ira que me depaupera por dentro impedindo o bom rebento...
e eu, ornamentada de penúria, dobro me a tão únicos e tão meus caprichos -esse consumista debochado da razão- e libero meus bichos,
ignoro o mau semblante naquele minuto, naquele instante -em que esqueço o quão esse amor me aqueceu- e fria não é mais a chuva, fria sou eu...
confesso o quão ambíguo sou -o quão egocêntrico sou- formento tormentas e reconheço que o teto onisciente desabou
e não, não me consola o arrependimento, jazo ralhando a consciência, prostando minha miséria de vitima a algoz da existência...
honey.int.sp Imagem retirada do Google.
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