| |  
 
 Tortuoso.Data 28/01/2013 01:49:16 | Tópico: Poemas
 
 |  | Você nem sabe o que se passou aqui Tenho medo de contar
 porque sei quando consigo lembrar
 
 Não posso me culpar, eu não quis isso pra mim
 Mais forte do que eu me teve até o fim
 Sempre que posso, seguir enfim
 
 Não me encontro em plena lucidez
 Meu coração palpita todas as tuas leis
 Fingir que não és meu e mais fraco que errar
 
 Martirio até o fim, terei de suportar
 Quando ao fim da Solidão, a ultima gota sobrar
 Triste Sim e Não, Metades a declarar
 
 Achas que sou incapaz?
 Achas que não me perdoei?
 Achas que menti?
 
 Pra ti há sempre o porvir
 Buscar na minha dor, aonde está o amor
 Sem muita solução, pra onde vou irmão
 
 Achas que me tornei?
 Achas que comprendi?
 Achas que morri?
 
 Somente ainda não testemunhei
 Que meu nome há de chamar
 Aonde eu queirá estar
 
 Achas que terei vida após ti?
 Achas que me esconderei em seu véu?
 Achas que beberei seu mel?
 
 Sim, compreenda que menti por querer falar
 Que vivi de tanto tentar, que sonhei quando o mar
 Quando ouvi so me restava clamar,
 
 Que sua face não me visse a chorar
 Que tuas mão ao meu rostor tocar
 Não pudesse sentir palpitar
 que de rubor enche minhas temporas
 E que tanto mais por dentro de minhas veias
 Se torna completa, fulgaz e voraz
 Rompendo o peito que já é fraco por si só
 Que já não se rende com qualquer nó
 
 Certamente, estarei eu a julgar um simples ser
 Que ao olhar o que és perceba de fato que não tem por fê
 Mas sim, por mostrar que aonde desejas seja o que há
 
 
 " Suplico te em meu canto solene, que afugentas minha voz
 que de tanto repetir palavras, espero de uma vez que possa demorar muito
 e que de maneira tortuosa abra caminho entre minha quase louca lucidez
 Sem que me cause pavidez entre os que olham e aclamam a justiça"
 
 
 
 
 
 
 
 | 
 |