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    	Data 03/02/2013 15:45:27 | Tópico: Poemas
 
  |  Quanto mais olho, mais me iludo. Quanto mais me iludo, mais desespero.
  Criado nesta linha que separa a minha saciedade Do desejo do teu beijo e a amargura da realidade.
  São marcas que tiram a doçura, É dor que perdura...
  É aprendizagem sem consenso... Rogo-te o bom senso.
  Tanto tanto mudar quereria Se o teu mundo retornar-se-ia E viesse de encontro com o meu Criando única empatia!
  Acaba a noite escura e fria Com espontâneos toques de fantasia Inicia o dia e, esse sol que se ergue, Tomara que a minha vida o albergue.
  Piso velhas calçadas com marcas, Sujas de tanto serem pisadas Que, com segunda identidade, Andam de mãos dadas.
  Oh, vida! Para que me queres Se tudo o que me mostras, mo tirar pretendes? 
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