Mar

Data 05/02/2013 12:51:53 | Tópico: Prosas Poéticas

E ser assim,
Tal qual sereia que desagua ao sabor do vento,
Em tantas praias quanto este Mundo criou.
E sentir o Infinito preso em cada brisa marítima que, de outros tempos, conta histórias.
E saber o mundo num só suspiro,
Longe de limites e do contante desassossego,
Longe da mentira e perto da verdade,
Longe da Terra, perto do Mar.
Deixar de viver do que mata, da ambição que envenena.
Longe da Humanidade e de seus escabrosos defeitos.
E conhecer a essência da liberdade, rumando com as marés e morrendo como espuma que levita naquelas águas salgadas.
Sem ser de ninguém, sem que outrem me conheça.
Só o mar, no paradoxo interminável da vida,
Dono de minha verdade e liberdade.



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