Na irreverência da minha vontade

Data 15/02/2013 22:51:00 | Tópico: Poemas

Esmaga-me o tempo
num tempo esmigalhado
pelo vento suão,
caem as cordas do violino
o maestro fica imponente
a olhar ao que faço do destino…

Cala-se o silêncio
quando as unham roem
a luz das mudanças…

Grito! Silêncios
-não gosto das mudanças
que em mim se agitam…

Lembro que o tempo passou
tanto mudou!
Na irreverência da minha vontade,
pasmada contemplo
que em todo o tempo
os ajustes foram ágeis…fáceis!

Ah! Mas grita em mim
de novo a incerteza…
Rasgo as águas do olhar
sem lamentar
mas a praguejar
que não sei aceitar mudanças
contudo
elas acontecem
sem licença

E

… eu (não) mudo!


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