Do tamanho da minha verdade é o meu penar Da quimera dos meus sonhos, longe de ti e de mim Houve um despertar, não cessou a dor Houve uma intenção, mas meu coração Não rima com as rosas Suas rosas dadas a mim Nunca as retribuirei Impossibilidade das emoções, razões! O som que agora vem com o vento Só me trás você, todas as lembranças Todas as nossas relembranças Estou morta. Tranquei a porta. Estou morta. Que mais me importa? No andar, falar... Só vegeto! Insigne o pranto Já há um oceano Estou morta. Agora, cubra meu pranto Meu pranto está nu! Não traga flores para velar Apenas o interre, já! Então ressucite-me! Ressuscite a luz, a vida Tudo o que havia em mim Que você um dia acendeu Preciso dessa chama Preciso da flor, da volta. Mas agora... Estou morta!
20.02.13
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