" ... ... corre e vai,vira somente uma visagem, que para sempre se perde além da linha do horizonte..."
É em silêncio, que eu sofro a desventura, de ter, o meu amor, para sempre perdido. Sofro e choro, vendo ao longe a sua figura, que foge como miragem, como um sonho querido. Mas sofro em silêncio e em silêncio eu choro, deixando as lágrimas rolarem tão frias, deixando-as correr, livres, fugidias, deixando-as cair e perderem-se no chão. Então eu sofro, vendo ao longe a sua imagem, que foge rápida, e se vai, passa o monte, corre e vai, vira somente uma visagem, que para sempre se perde além da linha do horizonte.
Então eu fico sem você, eu choro, eu grito, mas nada adianta, nada, fico só a ver sua figura, imagem rútila, dourada, que se vai e vai até que se perde no infinito.
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