Março

Data 04/03/2013 14:57:35 | Tópico: Poemas -> Surrealistas



Marcam os minutos
à espera do quarto gole
da cachaça diária...

Os olhos expostos,
esperam à mesa,
a toalha de linho,
as frutas e o pão...

No silêncio
os dias bolem.
Recolhem
o limite das horas.
de esperança e medo.

A poesia é farta
e não descarta
a rima na poeira
levada ao vento.

Ébrios, os poetas
retornam à mesa;

resgatam as dívidas
e as cartas coladas
atrás das portas.


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