À minha alma

Data 08/03/2013 02:35:55 | Tópico: Poemas

.



À minha alma





Mais nada a dizer, secou-me a garganta
E o coração a escapar pela boca, te vê.

Cumprimento e te beijo, imagino a cena,
Tão trivial para os olhares tolos
E tão profundamente secreto,
Que desencavar seria uma missão, decerto,
Inglória para qualquer um nascido de mulher.

Este é o meu amor, o da alma, minha Alma,
Que espera, velando meu sono,
Enquanto me debato a rasgar esse véu,
Na esperança de abrir os olhos, acordar.

E que esse mundo durma eternamente,
Eu, cansado, sonho em parar de sonhar.









MF.



.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=243093