
Pescaria inusitada - Sem mentira!
Data 08/03/2013 16:52:15 | Tópico: Poemas
| Era ainda madrugada, o dia ainda escuro Comecei minha jornada rumo ao rio, para pescar Tão logo peguei a estrada, com o equipamento todo O céu, quase sem nuvens, começou a clarear
Raios de sol surgiam com uma beleza sem par Uma ou outra nuvem brilhava, a manhã a anunciar Logo, os pássaros diversos começavam a cantar Outras aves iam surgindo no céu a esvoaçar
Nas baixadas, uma leve bruma, de longe eu percebia Mas, ao chegar perto, interessante, a bruma desaparecia O sol despontou no horizonte, vermelho ele se mostrava Mas, à medida em que subia, a sua cor amarelava
Chegando à beira do rio, preparei o acampamento Organizei minha tralha, tudo em um breve momento Anzóis iscados na água, uma ceva generosa Fiquei esperando os peixes, expectativa gostosa.
Logo, um curimbatá, de dois quilos, com certeza, Foi fisgado, lutou bastante, aproveitando a correnteza Mas eu venci aquela luta, e o peixe logo peguei Tirei-o da água então, e no meu covo o coloquei
Depois, as piaparas, começaram a beliscar Uma ou outra eu fisgava, alguma conseguiu escapar Piaus, piauçus, piranhas, lambaris e sagüirus Pintados, piraputangas, dourados, cacharas, pacus
Tantos peixes diferentes, eu fisguei naquele dia Peixes pequenos e grandes, fizeram a minha alegria Porém, às sete horas, eu fiquei muito tristonho Descobri que a pescaria não passara de um sonho.
Fiquei tão injuriado que briguei com minha filha Que pegara o despertador e lhe tirara as pilhas Agora já era tarde para pensar em pescar Então deitei-me de novo, e continuei a sonhar
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