A sesta

Data 12/03/2013 15:22:26 | Tópico: Poemas

A sesta

No campo é hora sagrada.
As árvores de copa acolhedora
apelam os trabalhadores
a uma paragem reparadora.
Estendem as mantas, o farnel
sai dos sacos de pano,coloridos.
Marmitas de sopa, pão e mel.
Azeitonas, a iguaria também
nunca esquecida, eles sabem
o que dá forças e lhes faz bem.
Depois de tudo guardado,
estendem-se, a caruma nem sentem
e fazem felizes um sono roncado.
Algum ladrar de cão.
Os acorda, espreguiçam-se.
O sol ainda quente, mas lá vão,
rumo ao trabalho duro.
Só ao pôr do Sol regressam,
cansados, mas a pequena sesta
eles não dispensam.

Vólena



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=243427