Cattleya

Data 12/03/2013 20:11:45 | Tópico: Poemas

...
Por essência selvagem,
por luz filtrada em ramas
pela comida caseira,
o respirar de umidade

[colher poeira]

Quebro o vaso
dispo o adubo
q’as híbridas pétalas
perderam perfume

vou às chuvas,
ao relento das neblinas,
deito-me
no orvalho noturno.

Abraço a árvore
Prendo-me num galho

e o beijo úmido,
o toque de vento
o sabor do húmus.
é(meu)alimento
de epífita.




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