hoje , pudesse eu escrever, cortando os espaços como quem estripa as vírgulas, ou ter o corpo vazado pelo sinal d´exclamação , ah , se eu pudesse , como se fora um trem descarrilado , descoordenar as reticências e ser a luta sem fim , à vista , do ponto final que impiedosamente (frio como o gelo e fatal como o punhal) condena à morte o se de Kipling , brutal ! há muito que queimei na selva o poema do rei dela elogio fracassado de tudo o que é impossível ser maldita elegia forjada no condicional não , não posso mais escrever inserindo um espaço a mais na vida retirando um espaçamento ao sonho dois pontos e parêntese:) sorrindo