Muito antes de bisbilhotar tua alma, já consumia tuas idéias; alimento prazeroso vindo de (um) cabedal científico e de vivências. A emoção veste-se cada vez que descerras um caminho e deixas sementes e pedrarias; pavimentação pra muitos pés. Piso manso (em reverencia), por teu discernimento em palavras que roubo-as de ti quando te escondes num ponto invisivel do horizonte. Um traçado de linhas mostra-me sempre a direção e bato aldrava pra chamar tua atenção. Mas nem é preciso bater; tens uma janela que sempre fica sorrindo, coisa difícil de deparar (hoje), em instâncias. teu alpendre protege-me das intempéries de dias tristes enquanto te debruças numa cantiga que soa perto do lóbulo, mas ecoa por todos cantos envolvendo os sentidos. Por tanto e tanto é que jogo-me na janela do rodapé de tuas palavras com a intenção de aprender mais contigo.
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