Não temais o futuro, "hoje"

Data 20/03/2013 23:38:44 | Tópico: Textos

Em certos espaços da intelectualidade os remorsos são vividos, revividos em clareiras sentidas de uma trémula respiração ofegante. As margens estão decerto mais desgastantes devido às entranhas malévolas, estas que corrompem a seriedade de imensas mentalidades sensíveis.
Os esforços que muitas vezes em vão são esquecidos esmoronam-se por cascatas íngremes - o sentido da vida muitas vezes é assim - que os Deuses de outrora não têm jamais valores da vida humana.
Sérias e verdadeiras são as vozes que lutam por mares revigorados, de sentenças já muito aniquiladas, contudo a terra está morta... sim, morta! Morta, porque tu não soubeste alinhavar o sentimento mais importante de ontem, a vida!
Porém, todos choram o que já passou... muitos, não sabem lidar com o hoje. Quando não souberes aproveitar o dito hoje, não saberás contudo sonhar com o verdadeiro amanhã. Dá mais valor à voz que está dentro de ti... Vive!
O calor demonstrado por seres inanimados, espalham por vias escuras a demonstração de uma pequena, quase insignificante aventura imaginada no íntimo.
Os vidros partidos espalhados no chão imundo, é sinal que os Deuses estão para regressar, desiludidos com uma sociedade fria, como as vielas da cidade Lisboeta em plena hora de sol-posto.
As almas, que se encontram despojadas em frente a um purgatório, que elevam o mais alto possível as suas demonstrações infiéis a um mentor que nada teme.
Revigora-te, prepara-te... A guerra está para chegar!


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=244080