ERREI E ASSUMO O ERRO

Data 21/03/2013 19:47:29 | Tópico: Poemas


A QUEM POSSA INTERESSAR


( leia por favor mesmo que não esteja interessado )


Caríssimos e preclaros pares
Gentis damas e garbosas senhoritas
Atenciosos e conspícuos leitores




Data vênia, antes do parto do poema bardo, mais uma necessária explicação se faz mister, em virtude de um erro cometido por este modesto bardo que vos escreve. Mas quero crer que foi antes um pequeno erro de um grande vate, pois meu inflado ego não suportaria saber que foi um grande erro de um poetaço chinfrim.


RETIFICAÇÃO – em virtude de erro que se verificou na postagem anterior


Aos vinte dias do mês de março do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e treze, nesta praça e Comarca de Algures, onde se achava presente o subescritor(sic) Tosco Bardo, na minha presença, eu que ora também redijo e digito o presente texto, e das testemunhas que abaixo deixam as suas marcas, e de quantas outras mais deste souberem, tomarem conhecimento ou mesmo ouviram falar, ai, compareceu o indigitado cidadão digital cognominado Tosco Bardo, o qual, sem delongas disse-me que mandou para o Luso Poemas , no dia vinte do mês de março do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e treze, que é o dia de hoje, ainda agorinha, uma mensagem dirigida a todos os poetas e poetizas, incluindo os poetaços e nessa cuja referida dita mensagem disse o declarante aqui presente e meu conhecido de mais de vinte anos desde que era criancinha, que escreveu naquela mesma mensagem que iria dar a luz a um poema exotérico transcendental e gótico intitulado “ quando a sinuosidade da lamina retalha a tralha reta” , mas depois de ler e muito pensar e ponderar sobre o seu procedimento achou por bem admitir que por um lapso houve erro material de grafia formal bem como erro de interpretação ideológica dos já aludidos dizeres e roga a todos e a mim que faça cm que todos saibam que onde se leu o que está escrito acima por mim destacado e sublinhado leia-se: “quando a sinuosidade da lamina reta retalha a tralha”, por que, para o bem da verdade e para que prevaleça o que se queria dizer e não o que escreveu errado a sinuosidade era da lâmina e não da tralha, tudo isso para que todos por quantos tantos meios desta presente retificação souberem não sejam induzidos a erro. E tendo a mim declarado o declarante Tosco Bardo que estava este escrito conforme sendo a mais pura expressão da verdade, encerro aqui este presente termo de retificação que depois que li em alto e bom som, para que ouvissem as testemunhas aqui presentes, vai assinado para que produza todos os seus efeitos que se esperam bem como para que seja retificado o titulo do poema ainda não escrito nas mentes dos leitores, se os há. Nada mais havendo a tratar, dei por encerrado este escrito que de custas e emolumentos deve recolher o declarante ao Erário, a parte que deve em estampinhas federais. Nada mais foi declarado pelo declarante, que inclusive já foi embora sem pagar as estampinhas e nada mais se continha. Dada e passada neste local aos vinte e um dias do mês de do ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e treze, dou fé, fé demais e nunca fé de menos que é copia fiel do contido no livro de numero 48, às folhas 237, escrito numa letrinha desgraçada de se entender, que nem parece livro de notário e sim um caderno de penduras do açougueiro. Seguem as assinaturas deste notário digital, as marcas das testemunhas e a assinatura do declarante. E por ser a mais pura das verdades é que transcrevo o presente, dando toda fé que necessita para prosperar netas e em outras terras de interesse. Eu, , notário das freguesias.







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