Falando claro

Data 22/03/2013 18:25:47 | Tópico: Textos

NOSSA LÍNGUA PERMITE

Carrancudo!
É assim que me quedo quando o nobre colega pospõe soluções tão efêmeras, delongando-se em palavragem continua, fazendo-me um quidam.

Cáustico me torno quando ele procrastina essencialidades, obliterando o meu lavor, priorizando excentricidades.

Esmero-me em ascendê-lo, por colóquios verbais e midiáticos. Persevero diante das contingências, diligenciando soerguê-lo. Consternado, depreendo a impossibilidade de subjugá-lo à inoperância.

Abstenho-me de compeli-lo ao êxito, derreado por continuadas tentativas inócuas, presumindo-me inapto para tão grandioso ofício.

---------------T R A D U Ç Ã O --------------
Tristonho
Eu fico, quando o querido confrade enrola, falando quimeras, como se eu fosse um qualquer.
Azedo eu fico quando ele adia coisas importantes, atrapalhando o meu trabalho, dando valor a mesquinharias.
Esforço-me para fazê-lo crescer, através de conversas e outros conteúdos.
Insisto diante da dificuldade, tentando elevá-lo.
Desisto de ajudá-lo a vencer, cansado de vê-lo abster-se, julgando-me incapaz de concluir a tarefa.
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O meu preclaro amigo Aurélio, outrora tão estóico, encontra-se sorumbático, ensimesmado!
Apoquentou seus confrades por ter quebrado o púcaro da donzela, levando-a ao pináculo da exasperação, pela indefinição em reparar o desastre.


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