Serenata

Data 25/03/2013 18:09:26 | Tópico: Poemas

Serenata

A luz do candeeiro da rua
pálida.
A lua linda, marota fagueira
brilhando.
Sem vergonha, aparece nua.
Poetas
líricos, dirigem-lhe poemas
abrasadores
que esquentam corações,
solitários,
para esquecerem as penas.
Guitarra
geme, bem dedilhada.
cantador
eleva a sua voz emocionada.
Noite
lânguida e de rara beleza.
Mentirosa,
aquela menina faceira.
Fiel
ou pronta para a brincadeira.
Fase
A nova. Brica ás escondidas.
Minguante
quando lhe cresce o nariz
Crescente
quando mingua, é crescida.
Cheia
tolinha, enluarada, envaidecida.
Mulher.
Já se vê que é, desculpada.

Vólena






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