Da vida sou tessela, a compor a cor do mosaico. Não quero observa-la através dos dedos... Nem pintar os sentimentos com o meu batom.
Não desejo ser adversária ao escárnio do tempo, que em cada novo dia, a cútis me transmuda. Mas não por isso pretendo tatuar de medo, minha pele de cetim .
Não modelarei minha insatisfação no amarelo/torto do meu sorriso. Nem sorverei a energia desgastada da efemeridade, nos delirantes latejos de meus desejos.
Minha filosofia inevitável é de amar. Nasci para amar, sei amar, amo,quero amar, e gosto de ser amada... E amando vou seguindo a subjetividade, na beleza da vida. Assim imagino-me: relevante pequena/história.
Pensando bem... Acho que só sei expressar o que imagino que sou, mas,devo ser o meio termo ao que percebes de mim. No meu céu descortinado de Deidade, exalo fragmentos de solidão. Nesta intensidade de minha vã percepção.
Lufague
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