À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem os ventiladores no máximo!)

Data 31/03/2013 19:15:56 | Tópico: Poemas

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À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem os ventiladores no máximo!)


Logo abaixo estou postando um poema. Gostaria, dentro da possibilidade de cada um, fosse colocada uma crítica sincera. Desde de erros ortográficos, passando pela confusão de ideias, pelo erro equivocado da construção, melodia, até chegar na possível beleza do poema com seus devidos motivos, se assim o desejarem. Ou pode simplesmente dizer que não gostou. Ou pode simplesmente não colocar opinião nenhuma. Ou ainda, pode não querer participar e simplesmente colocar o lado bonito do poema e esquecer o lado feio do escrito.
O importante é o seguinte: O autor quer ouvir a opinião sincera, por mais que doa as têmporas. A pessoa que colocar a crítica, pode usar palavras amenas ou duras. “O poema não está bom ou o poema está horroroso”. Basta que não fale do autor, mas tão somente do escrito. Para isso vou sinalizar com o jogo da velha “#” aí no topo. Quando avistarem esse símbolo, estou dando total liberdade para descer a porrada no escrito. Ao autor cabe aceitar em silêncio, agradecer, ou discordar em um debate saudável onde todos, absolutamente todos, podem participar.
No meu caso, quero especificar que, isto é totalmente válido para o meu querido amigo Zesilveira, Ângela, Jairo de salinas e Carol, mas que os mesmos podem declinar ou não. Cito-os porque me sinto bem próximo dessas pessoas. Se não querem dizer que não gostou de tal ou qual poema, tudo bem. Ninguém é obrigado a entrar no jogo com todos. O importante é o meu sinal (#) que abre espaço para quem o desejar. Assim deve ser para quem colocar o sinal, caso desejem entrar neste jogo. Quem não gostar desse jogo, simples, não participe. Eu, sempre que me lembrar colocarei o sinal ou não colocarei o sinal quando não quiser beber desse ácido. Também não vai impedir uma crítica de um maluco qualquer, mesmo que não haja o sinal. É apenas um jogo, o meu jogo, que espero, seja de todos, se assim houver espírito para o circo.
Assim, quem quer mais incêndio entra, quem não, é fácil, basta não colocar o famigerado sinal.
O jogo, todos sabem, é perigoso.
Penso que não há necessidade de o Luso colocar regras para nivelar todos a algo que pode machucar quem não quer correr esse risco.
Acho bacana também, colocar um valor no final da crítica, para melhor ficar especificado o nível de horror ou deleite causado pelo poema. Entre 01 e 05, cabendo também os meios pontos. Talvez alguém queira dar um 4,5 ou um 3,5 e assim por diante.
Assim o pau vai quebrar, mas só com aqueles que de fato querem essa “briga”. Esquentar os debates é o desejo de alguns, pois que seja assim.

Agora, um exemplo que achei interessante. No meu livro, Antagonia, o prefaciador, Guilherme Caldeira, psicólogo e professor universitário, é apaixonado por um poema. Faz todo tipo de discurso sobre esse poema e suspira quando lê esse escrito. Já O Jayro de Mello, um Doutor, na área de humanas, não me lembro a matéria, diz coisas que nunca pensei ouvir, sobre um outro poema deste mesmo livro, o que me deixa encantado. São elogios pra lá excelentes. Já um outro amigo, muito brincalhão e inteligente, também policial, formado em direito, vive gritando meu poema “Peçonha” (colocado aqui no Luso), pela delegacia e dizendo as coisas mais doidas, outro encanto. O que tudo isso quer dizer? Três pessoas inteligentes gostando de três poemas distintos. Quem está mais certo? Há um certo? Penso que as críticas são complicadas porque cada ser humano é um universo, e as vezes a anos luz de distância, mas todos sabem disso, é só um lembrete.
Escolhi este sinal, #, porque a alusão é evidente. Um jogo.
Quero pedir desculpas aos administradores por colocar esse debate por aqui. Adoro quebrar algumas regras quando não fazem mal a ninguém. E também porque quero começar eu mesmo colando meu traseiro para arder nas chamas infernais da opinião pública sincera, já começando com dois poemas que não são os poemas elogiados pelas pessoas citadas acima. Acendam suas tochas então, ao incêndio.

Esqueci de dizer que o autor tem direito à réplica, pode não concordar e isso, além de ser saudável, vai esquentar mais o debate.

Quero iniciar com dois poemas, aí estão:







Destino



Quando o tempo me despir,
E estando nu de minhas vaidades,
Melindres inúteis,
Mágoas cancerígenas,
Sem nome, sem amor...
Como me apresento,
Se houver um lugar,
Sem saber quem sou?

Encontrarei outros que, como eu,
Sequer têm uma tatuagem?



...




O aprendiz



Vês estes olhos tristes e sem brilho,
Estes sulcos profundos
Desenhando a face,
E entre as mãos trêmulas,
Um coração tombado?

Um óleo sobre tela, meu filho,
Apenas um óleo sobre tela.






MF.



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