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 Teu corpo, meu poemaData 01/04/2013 20:35:59 | Tópico: Poemas
 
 |  | Atravesso as cordilheiras do que me é impossível
 vou desenhando suas fronteiras
 horizontais,
 enquanto sobrevoo sua geografia
 e os traços marcantes em sua pele.
 Suas planícies revelam seus arrepios
 trazendo na brisa dos seus sussurros
 tudo o que eu desejo ouvir.
 Não há limites nas dobras do seu corpo
 seus planaltos aquecidos se misturam
 com a mata selvagem de sua derme.
 Seu olhar intenso é o sol que nasce
 no meio das montanhas dos seus ombros
 mostrando o quanto me deseja nesta hora.
 E depois desta sede imensa
 que me dá descobrir sua natureza
 em toques verticais,
 derrama seu rio em mim
 pelas nascentes do seu sorriso
 e sensações vindas dos seus portais.
 Diante do seu corpo,
 eu virei céu.
 *Poema escolhido na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vol 94 - CBJE - Rio de Janeiro - Lançado em 20/11/12.
 
 
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