Bárbaro

Data 03/04/2013 13:11:21 | Tópico: Sonetos

Despedace-me em fragmentos múltiplos, ser bárbaro e sanguinário
Jogue-me no disperso oceano, sobre bocas famintas de tubarões
Faça comigo o que quizer, mas isente-me dos teus sermões
Pois o teu sentimento ao próximo, é demasiadamente precário.

Habitas de forma destrutiva, em homens de reduzido imaginário
Mas em seres pensantes, suas escritas são soterradas em porões
Postas em meio ao lixo, ou introduzidas em imensos vulcões
Sem chances a lavagem cerebral desse sistema doutrinário.

Prefiro os Vales sombrios à submissão por um ser tão carrasco
Afundar-me em um lago febril, e atirar-me do imenso penhasco
E ter a garantia que os meus pensamentos não serão violados.

Esqueça-me de uma vez por todas, pois nunca me entregarei
Divindade, deus ou demônio; energia, santidade ou rei
Esses são versos sinceros e nesse instante por ti declamados.
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