Não sou do tropeço a pedra, nem do mundo a santa, nem a que vai n’alma do poeta cujos versos me encanta -Talvez por pensar que inexista, vou sendo eu excluída da vida-
Da atitude de estar serena ornamentei meus gestos, por segurança ou insegurança Quem sabe?Inquieta-me todo resto... -Sou o bailar da menina, indefinido e incompleto-
E quando o vento da frieza petrifica meu corpo, tenho dó; E quanto mais consciente me observo, mais me condeno a ser só -Por parecer frágil e pequena não hei de desnudar me em poema-
Não silenciei aos que olharam que fui prisma radiante quando refleti todas as cores em gotas de brilhantes -E por ter mareado as mágoas é que guardo o gosto d’antes...-
honey.int.sp Imagem retirada do Google.
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