DOIS POEMAS COM GENTE DENTRO

Data 10/04/2013 12:06:36 | Tópico: Poemas -> Dedicatória

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JÉSSICA!


De repente, Menina,
Entraste vestida de lágrimas
(de líquida gratidão)
Nos meus olhos de dissipada memória,
De esquecida poesia,
De distraídos silêncios.
-
Entraste, e aqueceste os orvalhos tardios.
Entraste, e evangelizaste os meus olhos gentios.
Entraste, e de repente uniste os nossos rios
(Douro e Mondego, num destinado (a)mar)...

E eu, em demora intemporal de reconhecer-te Mulher,
Prometo guardar-te, enquanto puder
-
Menina, menina, que nos olhos me traz um sorriso,
na mão uma alma a escrever(-se)
e no peito, um coração passarinho
a voar....
a voar...

(voa, menina, voa!...)


Teresa Teixeira
(08/03/13)



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MULHER-D’OURO


Numa era em que as palavras são só palavras e os valores estão desgastados
(Ainda) há uma voz solta do peito
Que (me) faz crer que os sonhos em poemas idealizados
São em tom rubro, de amor-perfeito…

Voz de menina-mulher
Na essência de ser
(E não ser)
O que quiser…

Pitada de inspiração
Nu(m) olhar emotivo
Cega rima-canção
De quem ama sem motivo…

Douro o rio-poema
Que (es)corre pela mão
Tesouro-tema
Em versos banhando o coração…

Pela janela da alma
A paisagem veste-se de candura
Palma com palma
O sentimento sem amarras, perdura!

Jessica Neves
(10.03.13)



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