" ... se for crase, nem se fala,não sei usar, sou mesmo mala, ante ele todos eu me calo ou meu poema vai para o ralo..."
defendo uma teoria não sei se a comungam nada que se escreve é como uma caixa vazia.
senhores de todas as letras detentores das regras gramaticais manejam com maestria canetas nunca erram colocações pronominais enfiam-me a métrica pela guela quase me comem o fígado quando escorrego numa próclise se for crase, nem se fala não sei usar, sou mesmo mala, ante ele todos eu me calo ou meu poema vai para o ralo.
agora entrei no embalo!
gostaria de saber um dia o que fazer com advérbios colocar bem um pronome usar coretas as virgulas concordância nominal um adjunto adverbial bem que poderia ser banal mas um predicativo do sujeito é figura de respeito
pululam preposições antevendo uso de crase acho a mesóclise um saco nunca faço a coisa certa só ponho o pronome no meio quando vejo porta aberta.
vez em quando a gente acerta!
tem ditongo, tem hiato tem encontro consonantal a sílaba tônica é a mais forte de todas as irmãzinhas as átonas que me perdoem fiquem todas na cozinha
metaplasmos , versificação, línguas mortes até doer no livro do Napoleão fiz muito cruel exercício ate hoje eu tenho na mala a gramática do Cegalla. companheira, me diz a norma mesmo depois de tanta reforma. despachada e sofisticada uma apostila de cursinho fica sempre por perto para uma consulta de fininho.
tira dúvidas de montão já grudei no monitor quando preciso não acho como se usa uma conjunção nem listinha de preposição.
mas que chateação !
ignoro solenemente as escolas literárias nunca vi um parnasiano muito modernista se distrai pra ver onde o gongórico vai
as figuras de linguagem são úteis pra dedeu posso fazer uma metáfora e comer nuvens do céu.
quase vai tudo pro beleléu!
domadores de sílabas adestradores de ditongos estalam o chicote vão se posicionando os fonemas de acordo com a sonoridade. todos eles obedecem com maior naturalidade. me deixando com inveja de tão grande destreza
Que beleza!
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