
O Voo da Borboleta...
Data 14/04/2013 16:00:55 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Estende suas asas Do casulo em que se acha: - Voeja ser vivente! Bate as asas, volita rente Às nuvens do céu! Esvoaça num escarcéu Borboleta sem igual! Alma de gente, alma imortal, Flutua na brisa do dia! Volita plena da alegria De experimentar a vida, Que perpassa, assim, tão vivida, Pelas curvas da alma! Voa pelo mundo, não se acalma! Sente?!...Aspira o ar, Voeja pela tarde sobre o mar! Esvoaça pela primavera Que desponta sobre a terra! Volita sobre o manto De vívidas flores, no encanto De uma tarde azul! Segue voando sem norte nem sul! Adeja pelas cordilheiras! Voeja pelo véu das cachoeiras Que deságuam felicidades Verdes, azuis, tons suaves De raríssima beleza É a cristalina cor das correntezas Dos rios as margens... Essas multicoloridas paisagens Refletem trigueiras As cores das asas faceiras Que agitam o cimo dos leitos Brilhantes, perfeitos, Dos verdejantes vales aos montes Das límpidas fontes Que deságuam na lagoa Por sobre onde voa Explodem matizes azuis-violeta Esplendorosa borboleta Que esvoaçar tão belo Simples, ingênuo, sincero! O fosse assim o crédulo tempo Em que voeja o meu pensamento! Oh incomensurável sensação: - Deixar no casulo a solidão, E sentir - no voo da partida! -, O gosto de se ter vida...
(® tanatus - 14/04/2013)
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