Há um inferno dentro de mim, que queima, um inferno ardente, que consome, que, não me dá trégua. Acordo querendo paz, mas, torno meus dias, em uma grande guerra. Se o sol brilha , lá fora, almejo um dia nublado, com grandes ventanias, e tempestades. Se é uma noite suave, com seu luar prateando, aonde a tênue luz, vai alcançando. Quero o calor efervescente, que, num ímpeto indecente, me faz arrancar as roupas. Porque, quando estou nua, sou linda e pura como a lua. Se é prata, quero ouro, se branco, quero preto, e nesse desassossego, nem sei, o que, quero direito. São nessas complexidades, de emoções, inconstantes, que meu coração se debate. E minha alma, grita, esperneia, nessa teia, deste inferno ardente. [center]
Fadinha de Luz
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