
A MORTE É SILENCIOSA
Data 13/12/2007 16:09:27 | Tópico: Sonetos
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Se há coisa mais desprezível é bater numa mulher, Ou cego pela violência arrastar os filhos atrás de si Culpam o alcoól e a droga, não sabem que querem Esses dois impostores apedrejando-os pra fora dali.
Pessoas já não fazem vida de casados, mau senso, Porém, aturar um marido alcoólatra, é de bom juízo Que entre as duas partes, encontrem um consenso, Acreditar que ambos têm, e fazem uso de bom siso.
Maldita droga, esta a que chamam de alcoól, é fútil, Acessível a toda a gente, incluindo pobres crianças Que vão no agrado dos velhos, acreditando ser útil,
Fazerem parte de alguma gang, apoiando-os enfim, Nas suas míseras, esfareladas, parcas esperanças, Ante os nossos olhos até que venha a morte no fim.
Jorge Humberto 06/12/07
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