Lusitana 2
Data 14/12/2007 10:07:02 | Tópico: Épicos
| Amigo Sertório
Um centurião romano ouvia o seu general Criar estratégias de guerra Para conquistar aquela terra, Que cheirava a animal…
E perguntava-se: porquê! “Se todos quantos vão lá, morrem?” Ignorava ele, na rectidão dos que sofrem As chagas que ninguém vê…
Um dia perdido, de doideira, Calcorreou os bosques e os matos E saiu do acampamento dos ingratos Para o colo da asneira:
O inimigo! Foi capturado pelos caverneiros, Levado pelos pés paneleiros Para um abrigo,
Ia desarmado e não reagiu; Não havia fome esse dia! Fugir, ele não podia E nunca mais fugiu…
Passou de preso a rejeitado, De rejeitado, a animal de mato Que caça o seu próprio prato. De estranho passou a entranhado…
Apaixonou-se pela lusitana Casou-se com ela Por ser animal e tão bela, Mais natural e menos mundana…
Por conhecer bem Roma, Tornou-se amigo do chefe do bando. Era leal nunca enganando. Era um adido que se soma.
Olhou para a sua nova gente Achou que podia dar algo para a acção Que não tinham organização, Só alma valente…
Traiu a sua terra, comendo o seu antepassado Que carne humana vicia! Mas todo o dia, Nada mais havia para ser caçado.
E romano era carne fresca, sem canhão E saciava as misérias, Dava ao estômago umas férias E aumentava a erecção!!!
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