Portugal: o Mito e o Destino.
Data 15/05/2013 13:49:27 | Tópico: Poemas
| E a cruz ao alto erguida, lá, onde a terra acaba e o mar começa, desperta em mim a memória das naus ... Essa longinqua quimera, saudosa Epopeia, Sonho mais alto!
O nosso Sonho!
Escalda-me então o sangue nas veias, bate-me o coração a compasso desmedido, minha'Alma levanta voo, parte em direcção ao infinito ...
Busca outro chão, outros Povos, outras Raças, outro Deus! Mas não vejo a Cruz! Os barcos perderam-na! E as quilhas?! Onde?!!
Perdeu-se também o sonho, desfez-se também o Mito, sepultaram-se Poetas e visionários ...
E a Alma Portuguesa recolheu! Onde?! Onde?! E Eu?! Que farei agora Eu sem Deus?! ...
Ricardo Louro No cabo da Roca
As velas sem cruz são a modernidade. O discurso político deixa de ser religioso (sem cristo e sem cruz) e passa a ser económico a partir da Guerra dos Trinta Anos - a partir da Paz de Vestefália ... A confusão entre economia e política fez com que todas as guerras, depois de 1648, tenham sido económicas. Esta, a do século XXI, é isso mesmo: uma guerra económica e monetária. E só deixaremos este ciclo quando separarmos a política da economia. Ou seja, voltarmos a Cristo, mas já sem Cruz!
Um Embaixador para a Economia da Alma... (Analise de um amigo Economista)
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