
O real eo imaginario
Data 18/05/2013 21:31:12 | Tópico: Poemas
| Olhava o horizonte embalada pela beleza do rio o céu nublado deixava um ar nostálgico a vista algumas embarcações singravam, indo e vindo no balanceio do banzeiro, prestes à tempestade
Repentinamente, as aguas em ligeiro rodopio criou un grande funil, e se arremessou aos céus gritei excitada, a plenos pulmões e logo vovó ao meu lado chegou e explicou da sua maneira
Era o Arco-íris que bebia das águas do rio disse-me ela que de vez em quando, acontecia do arco-íris, vir até ali beber e sua sede esmaecer e deixar que os barcos continuassem a navegar
Se no momento dele beber, nenhum barco passar é um sinal de paz entre o céu e o homem do rio mas, caso o contrário, faz o barco naufragar e se levado ao fundo do rio e lá ser encantado
E em noites de lua cheia, os barcos aparecem e se em suas rotas um barco afundado pelo arco-íris sedento, encontrar outro barco navegando, eles pela noite toda se enfrentam
e o vencedor é quem conseguiu manter seu prumo sem sair do rumo, estorias de pescador contadas em noites esquecidas ao pé do fogão nas casas dos avós às crianças em noites de serão
Hoje, eu sei desse real fenomeno, chamado Tromba dagua, que entre a ilusão e o real Prefiro guardar, na memória de uma versão contada pelos meus avós em certa noite de verão
Fadinha de Luz
|
|