NOSSO BANCO DE MEMÓRIAS.

Data 19/05/2013 21:47:22 | Tópico: Poemas -> Introspecção


Nosso banco de memórias,
Redunda dos nossos hábitos,
Que podem ser amorosos,
Ou verdadeiros desacatos,
Alem de tramas horrendas,
Que permeiam certos fatos.

Teu olhar busca o invisível,
Na refração do que enxerga,
Tens nos sentidos a integração,
Mais a natureza te governa,
Pois mente, e alma, e coração,
Os levam, pra além da terra.

O meu tamanho sem você,
Se converte em miniatura,
Nem chego a ser uma criatura,
Prefiro até sumir do mapa,
Mais se vens, sou formosura.
Desta vez tu não me escapa.

Não se ponhas pensativa,
A vida tem suas ciladas,
Mais elas são combustível,
Das passagens engraçadas,
Lembrando o que sofremos,
Se pode até gozar dobrado.

Gostar por dois é um exagero,
É ter prazer em ser massacrado,
É construir um bom pesadelo,
Regando um amor desmantelado,
É apagar as chamas em brasa,
É um sonhar quando acordado.

Este conceito se faz robusto,
Tem um forte embasamento,
Quem quiser levar um susto,
Traga o passado ao presente,
Se nada mais é como antes,
Restam tristeza e lamentos.








Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=248016