A Face da Arte

Data 27/05/2013 15:26:00 | Tópico: Sonetos

Uma arte sem fim, um relicário de belas cores
Superando todas as vozes do grito que é dor
Se faz sentida em essência aos corações doces
Aptos pela percepção de sentir o seu fulgor

Teus traços e contornos delineiam campos e flores
Versificando pensamentos ao sol que vem te pôr
Aos olhos de quem a ilusão coloca-te em andares
Infinitos do viver por não sentirem o seu ardor

Pois viver-te é a tua própria arte, é a despedida
De um mundo sem rima, do labirinto que a divisa
Limita o pensar do porque da liberdade proibida

Máscaras então vencidas, mostra-te bem viva
Em tardes sem fins, ausentes do espesso da brisa
Da fantasia que antes te vestia, em real desta vida



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