Espelho de obsidiana

Data 13/06/2013 01:34:52 | Tópico: Poemas



Meu consciente ideal atravessa
As finas raridades aéreas que
O espelho faz girar em movimentos
Curtos e sincrônicos mudando todo
O espaço e tempo ao qual o universo
Usa e sempre renova por milênios-luz.

Ao atravessá-lo sinto em mim
Que o que estava à parte,
Não mais existe, sou parte
Do Todo que me eleva e ensina.

Sem peso e flutuando, mas
Não em gravidade negativa
Mas em novo campo gravitacional,
Movo-me e sou movido por
Constelações e infinitas leis.

Posso ver do espelho de obsidiana
Meus fluxos etéreos-cósmicos
Vibrando em todo o espaço
Que me rodeia, energias são
Transmitidas por minhas novas
Informações conscientes...

Pela música sou levado
A novos mundos e nada me
É estranho, as distâncias morreram
Ao adentrar este espelho especial.

Sob forças plenárias posso
Ter acesso as inúmeras páginas
Não vistas em mim, mesmo quando
Elas aconteciam e não mais peno,
Não mais devora meus pobres instintos
Toda a minha consciência ideal que
Emudecia diante de infindas lutas
Entre o pequeno mundo de minha
terrosa mente.





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