Data 29/06/2013 10:45:51 | Tópico: Poemas






Dói-me estar abandonado
Não ter a mão de alguém
Sentir que sou mais um fardo
Nunca estar, comigo bem.

Perdi a luz da razão,
E agora o quê que faço?

Aquilo que era paixão
Transformou-se em solidão!

A vida nada me diz
Nem sequer lembro o teu nome
Será o princípio do fim?
Essa dor, já nem me consome!

Dói-me ser este abandonado
Não ter a mão de ninguém.

Aqui,

Nunca serei lembrado
Vou ter meu nome apagado
Serei, o tal triste cravo,
Que morre na mão de alguém.


Alberto Avelar
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