A poesia dorme e acorda em mim Transporta meus vazios em seus versos E preenche o nada que insiste invadir Revive as lembranças outrora escondidas
A poesia despeja em nuances tímidas, nós. Como personagens de um reino encantado E chegamos a cores suaves e desejos contidos Vindos de um tempo onde sonhos ingênuos ardiam
E no dissipar dos nosso loucos anseios Como a névoa que se vai ao calor do sol Ancorou-me o poetar Tantos versos a amparar meus passos vagos Correndo as palavras soltas
Derramando sem comportas meu coração E assim, como a semente que o vento leva Esperando o abraço da terra em que morar A poesia nasce e morre todos os dias Nos suspiros de minh'alma Virando história pra se contar
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