TAL QUAL O VENTO

Data 22/12/2007 12:47:37 | Tópico: Poemas -> Alegria

TAL QUAL O VENTO



Na minha puerícia desinxabida,
A deficiência física levara-me ao Templo do Saber:
Dos oito aos treze anos, mesmo progredindo, queria esquecer;
Depois de uma breve pausa, empreendi uma missão surda,
Pseudo-Profunda]


Do alto da soberba em mim incursamente imunda,
Ingressara noutro ecossistema, só que de diversidade jucunda:
Inicialmente encontrei abrigo no gáudio da aleivosia e intolerância;
Contudo, dos boreais do sofrer, pulularam no âmago meu Humildade e
Coerência]


Viera um truão á prudência contrito:
Fiel ao pragmatismo da nova gama idealística,
Teve os olhos fitos.
Pugnou finalmente por ideais que nele jaziam escondidos.


Doravante dispenso palavras programadas
Que me lembrem submisso doutrinamento:
Não sou mais automatismo,
Vivo agora como o vento!


Jessé barbosa de oliveira



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