Poema Saramandês
Data 03/08/2013 21:20:42 | Tópico: Poemas
| . Santo Dias - Gomes
O aconchegamento bulinatório das palavras no purgatório, causa uma admirância na sua significância. Não adianta o apressamento para tirar a letra do enforcamento. Aindamente, a intenção sempre é vista conscientemente. Mas, o amolativo não tem noção do seu querer incomodativo, fica no seu avistamento comprometido com seu assuntamento, causando uma bacafuzada na inteligência alfabetizada. Quanta bobice! Quanta asnice! Quem é o decisório da verdade neste conservatório? Eita que palavra mais desaforenta, vinda da conveniência de quem a fomenta! Seria uma desagradada subornativa da sua incomodação passiva? Agora fiquei desapetrechada de sinônimos e antônimos de fachada. Até o desengordar dos meus versos ficaram sem saber o que pensar. Sinto um desmemoriamento e desmemoriento o pensamento do vocabulário que me oriento. Não adianta desmudar, não adianta querer o antesmente, o meu olhar já passou para a mente, estimulando um desperdiçamento presenciado com este esbanjamento. Não que seja um desrespeitamento, mas outros olhares podem ver um afrontamento, E desejar desnamorar das palavras, ficar na solteirice sem olhar o que é tolice. Deverasmente eu lho digo profundamente: - Emergenciamento é o tempo que se gasta neste digestivamento, e não é o que nós, encachacistas, engolimos com as palavras piadistas, porque ainda somos esmolecentes, viemos de heranças remanescentes. Não temos o dom da espionice, não somos traiçoentos, Deus apenas quis que a gente risse dos seus inventos. O resto é falastrice politiquês de quem não tem escrupulice da língua saramandês. Quanta ingratitude das criaturas desagradecidas! Desatitudes de mentes desesclarecidas... Por outro lado, a admirância de cada palavra é mesmamente para quem faz a observância, um adivinhamento. O que vem depois é mexericância, bisbilhotice da ingnorância do dicionário da idiotice. Somos merecedentes, temos dignitude para receber estes poementes, igual dádiva da criativitude. Não, isto não é pecadismo, nem sem-vergonhice, é apenas um heresismo safado e disfarçado de tontice. Prafentemente, eu explico a significância de toda esta tontagem bulinatória das palavras publicamente. Só desejo que lembre, o que eu lho disse pratrasmente sobre o digestivamento. Tenha certeza que os providenciamentos das idéias no estômago são iguais aos ressuscitamentos compulsórios, não apenas um desmorrimento das palavras, mas o desengolimento do que estava no gargantório entalativo. A safadice fica segundamente no lugar do vingancismo da palavra corcundista e depois primeiramente do escrevente inconformista. Treschapado? Ô coitado! Não fique com este preocupamento, tome um laxantório, o digestivamento acaba no latrinatório!
Fonte de algumas palavras: http://tvg.globo.com/novelas/saramand ... nario-de-saramandaia.html
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