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Meu deus, meu tudo. Não me deixes cair em tentação. Não me deixes caído no chão depois do pecado consumado. Vou ao teu reino pela via da minha vontade. Paz na Terra aos homens de boa vontade, de vontade de amor.
Deus, poderoso deus em mim. Deus do meu dedo em riste apontando a lua, estrelas ou qualquer outra coisa celestial como eu deus.
Deus em mim todo. Deus em mil pedaços de mim, misturado aos entulhos e cacos dos meus desejos da carne.
Deus encarcerado em corpo e credo do corpo. Credo em cruz, o cristo é um corpo. Eu sou um corpo. Meu divino corpo. Minha divina matéria, podre, casta, bela.
É aqui que o deus vem, só nessa dimensão. Meu corpo, nada oco, não ultrapassa o invisível e nem vê o infinito.
Só se chega ao cristo concreto de matéria, coisa real. O cristo é como se é visto subindo e descendo o céu.
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