"turbam quae damnat"

Data 29/08/2013 18:47:38 | Tópico: Poemas

Agonia dos entes vivos, trazendo alma esburacada na longa estrada,
não era o fim, apenas se iniciava a marcha da choldra imprestável,
a ralé em profusão manifesta externando a pura vilania libertada
dos porões de almas anãs, meros enganosos, camarilha indesejável.

Somente engodos asquerosos ladravam pelas bocas malacafentas,
asquerosas palavras nojentas, tradutoras de ideias tão repelentes.
Elas mesmo tão só serviam àquelas relutantes bocas pestilentas,
no vil afã de aspergir aos olhos outros os juízos das torpes mentes

Como oferenda num altar, como vítima a ser imolada a abjeto Baal
na nefanda baixeza, abomináveis, não imolavam oferenda habitual,
outra nobre oblação pretendiam sacrificar na ara com toda vileza.

Essa chusma de bagaceiras, sem eira nem beira, sem outra bagagem,
que pudesse amainar das mentes perversas a tão torta linguagem,
teimosamente, como dádiva abrolham tão bela, nossa Língua Portuguesa.





mas.......................











não a deixaremos ser tão vilependiada assim







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