Ontem no bar, Eu sentado sozinho em meio à multidão vendo as pessoas alegres, cantando, brincando, eu tentava encontrar uma razão pra abrir um sorriso, encontrar alguém e fechar minha noite num quarto qualquer, mas a tristeza abaixava meus olhos, nem sequer consegui olhar pra outra mulher.
Ontem no bar a maldita tristeza teimou a insistir, nem mesmo a cerveja gelada e a alegria da casa a fez desistir, em tentar mostrar que minha vida sem você por perto não tinha sentido, e que tantos amores busquei, mas pra todas as camas você foi comigo.
Ontem no bar percebi que era inútil viver de ilusão, que transar por transar já não estava fazendo bem pro coração, que batia pedindo seu corpo num ritmo estranho negando a canção, tentando me tirar dali, recusando a alegria. Ontem no bar resolvi te buscar e te pedir perdão. Ontem no bar eu rompi com a boemia.