
Descobrir o inusitado
Data 16/09/2013 13:24:58 | Tópico: Poemas
| Descobrir o inusitado (IX concurso 2013)
Debrucei-me no improviso, estudei a sua origem. Telemetria mede a miragem de nuvem feita diva desenhada em transparências e cheia. Água pura. Derramando-a na bravura e revolta da maré viva.
Serena e segura, desgarra num fado dedilhado canções embaladas num esverdeado marulho. Agora calmosa quase aprazadora vai invadindo e afagando o gigante que já sossegou o engulho.
Ao longe há uns rabiscos prateados. Lua cheia. Atravessando a neblina frescal, ténue e aluada. Seduz a selenita, mergulha e vem beijar a areia.
Observante em pervigília, exorbito emocionada neste descobrimento de forças exotéricas vivas espacejando o pasmo até este poema inusitado.
Vólena
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