Admiramentos

Data 19/09/2013 11:21:06 | Tópico: Poemas



De vez em quando
regresso à prata fria das manhãs
impolidas
enquanto os rios dormem no orvalho.

De dia em quando
ainda me recebe o sol em prímulas
amarelas
depois da chuva.

E entretanto
de olhar em quando
há sempre o ouro líquido dos ocasos
a deixar-me o mar de olhos rasos...
de espanto.




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