Chego à triste conclusão que sinto falta de alguém... O copo vai a meio, as gotas que escorrem pelas suas paredes de cada vez que o levo aos lábios deixa um sabor a nostalgia na minha boca. Só há um copo em cima da mesa... não dois... O desejo de partilhar este momento chegou assim que bebi o primeiro gole; há prazeres, como este, que devem ser partilhados de quando em vez... sim, porque há dias em que não há melhor companhia que a nossa... contudo, hoje não é um desses dias. Apetecia-me um ombro, um enrolar de outros dedos nos meus, um olhar, um beijo inocente... E, para animar este sentimento, oiço ao longe o Paulo Gonzo a cantar os seus Jardins Proibidos - um aperto prende o meu coração... Quantos jardins já não percorri... mas ainda não descobri o ponto de chegada neste labirinto por onde tem andado a minha alma... e ainda não me perdi naquele recanto aninhada a quem irei deixar que se perca em mim... ou perdi? ou deixei? Sim, já me perdi e já deixei que se quisessem perder, o que nunca quis foi prender quem nunca se quis encontrar em mim... deixei ir... Acredito que o que nos está destinado acabará por voltar, ou chegará sem aviso com aquela força que me fará perder novamente... É certo que cada vez que o mapa é desdobrado e iniciamos a viagem das emoções, não sabemos de antemão onde vamos chegar... certo é que neste monopólio dos sentimentos, ninguém chega à bancarrota porque há muitas formas de amor... o amor romântico, o amor paixão, o amor ternura, o amor amizade... Porém, neste momento era com o amor romântico que me apetecia dividir este copo de vinho... [center]Chego à triste conclusão que sinto falta de alguém... O copo vai a meio, as gotas que escorrem pelas suas paredes de cada vez que o levo aos lábios deixa um sabor a nostalgia na minha boca. Só há um copo em cima da mesa... não dois... O desejo de partilhar este momento chegou assim que bebi o primeiro gole; há prazeres, como este, que devem ser partilhados de quando em vez... sim, porque há dias em que não há melhor companhia que a nossa... contudo, hoje não é um desses dias. Apetecia-me um ombro, um enrolar de outros dedos nos meus, um olhar, um beijo inocente... E, para animar este sentimento, oiço ao longe o Paulo Gonzo a cantar os seus Jardins Proibidos - um aperto prende o meu coração... Quantos jardins já não percorri... mas ainda não descobri o ponto de chegada neste labirinto por onde tem andado a minha alma... e ainda não me perdi naquele recanto aninhada a quem irei deixar que se perca em mim... ou perdi? ou deixei? Sim, já me perdi e já deixei que se quisessem perder, o que nunca quis foi prender quem nunca se quis encontrar em mim... deixei ir... Acredito que o que nos está destinado acabará por voltar, ou chegará sem aviso com aquela força que me fará perder novamente... É certo que cada vez que o mapa é desdobrado e iniciamos a viagem das emoções, não sabemos de antemão onde vamos chegar... certo é que neste monopólio dos sentimentos, ninguém chega à bancarrota porque há muitas formas de amor... o amor romântico, o amor paixão, o amor ternura, o amor amizade... Porém, neste momento era com o amor romântico que me apetecia dividir este copo de vinho... [/center]
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