Amargas Injúrias

Data 28/10/2013 12:11:37 | Tópico: Poemas

Amargas Injúrias

Se meus pensamentos pudessem voar
Sair de dentro de mim,
Deixaria de aprisionado ficar
Este corpo que chora o cruel desalinho.

A dor sufoca meu peito
O desanimo enfraquece meu querer;
Se grito, ninguém escuta,
Se chego, ninguém me ver.

A traição que muitos praticam,
Por ganância, ciúme ou inveja;
Destrói a paz que eu tenho,
Querendo parar minha caminhada.

O canto singelo dos pássaros
A alvorada festeja o sol;
O piano que tange os acordes
O lirismo harmônico dos versos,
Da sublime canção do amor.

Como posso fingir que não sinto!
As amargas injúrias do viver,
Entretanto, não silencio minha voz,
A esperança vem ao amanhecer.


Poeta e Jornalista Elias Barbozza



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