A DEMÊNCIA DO AMOR

Data 06/11/2013 16:01:35 | Tópico: Textos


A demência do amor,
Nos provoca calafrios,
Porem isentos de dor,
Recheados de arrepios,
Nos faz descontrolado,
Como estivesse no cio.

Leva as malas pro fusca,
De mãos dadas inda mais,
Esta moça e um rapaz,
Terão a linda aventura,
Serão outras criaturas,
Cenas assim, nunca mais.

A cadeia virtual,
É pior que a de pedras,
A pessoa passa mal,
E aflito ele se apega,
A um doente mental,
Que em ciúme exacerba.

Você é o meu espelho,
Nos vemos por refração
E as coisas do coração,
Perfaz o nosso esteio,
Na devida proporção,
Adorei te conhecer.

Diga-lhe que é chifruda,
E acabe com vida dela,
Aqueles lábios carnudos,
Ficaram apenas pele,
Do seu olhar some tudo,
Tu que sabes se revelas!.

No cenário afrodisíaco,
Nossa alma fica leve,
E o dia a dia ridículo,
Num instante se enleva
Para o arrefecimento,
Do que a vida oferece.

Nesta mesa de farturas,
Eu não sei como faria,
Mas de certo comeria,
Até ficar desconsolado,
E pleitearia uma cama,
Pra repousar sossegado.

Teu relato me envaidece,
Sendo assim eu continuo,
Minha escrita obedece,
O que o mundo insinua,
Gosto de disseminar,
O que observo nas ruas.

O domingo é perdigueiro,
Tem aroma de defuntos,
Nos causa um desespero,
A segunda chega junto,
E o trabalho nos toma,
Sendo principal assunto.

Diante da luz do Sol,
Na sombra boa da mata,
Eu espero o arrebol,
E o prazer em cascatas,
Desejando uma morena,
Bonita meiga, e sensata.











Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=258146