ABRI A PORTA DO QUARTO

Data 20/11/2013 21:54:17 | Tópico: Crónicas


Me levantei de madrugada, e abri a porta quarto,e resolvi fazer o parto, de tudo que me
Angustia, na ausência da luz do dia, minha
Alma é mas tranqüila, o meu coração oscila,
Entre batidas compassadas, taquicardias aceleradas, não me tomam nestas horas, ali
Ao romper da aurora, quando o galo faz seu
Coro, e os casais entram em namoro, pra dar
Uma trepadinha, esta rotina não é minha,
Apenas trago lembranças, minhas vontades
Da infância, corrompida com o processo,
Que legaliza o regresso da falta de acesso ao
Sexo, quem quiser fazer progresso, nunca passe
Do namoro, pra um casado é desaforo, querer
Comer sua mulher, pois este rito de fé, acaba
Valendo ouro, eu destruí meu tesouro, e nunca
Mais tive acesso,pois detesto este processo,
De fazer juras de amor, para ter acesso a flor,
Que antes me oferecias,mas as coisas são mutáveis,numa relação durável, a cortesia
Morre cedo, ficando muitos degredos pra ser
Administrados estes são fatos relatados, por
Muitos dos transeuntes, que se casaram enganados, e hoje vivem transtornados sem
Condições de regresso, pois a vida é um processo,
Debilitante e senil, o cabra ainda é viril,
Mas lhe falta o principal, dinheiro para o aval,
Duma nova tentativa, que pode começar bem
Mas a vala do desdém, lhe espera logo adiante,
Sendo assim eu nem me meto, e se quer me
Comprometo, com outra mulher qualquer,
Levo a pior experiência, duma trágica convivência, sonhada com tanto brilho, nem
Parece que sou filho dum deus pacificador,
Pois em matéria de amor, só enfrentei desafios,
Porem existe ressalva,pois o amor que me salva,
Está isento de sexo, este é incondicional, e nos
Provoca menos mal, do quer qualquer relação,
Que envolva dois corações, dependentes de carícias,pois quando o desejo viça, já vem a tona o tesão,o estopim da confusão.



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