
que restem dilacerados desditosos escritos
Data 12/12/2013 00:19:54 | Tópico: Poemas
| "...Que teu destino fosse par da minha sina, na realidade, sei tristemente que assim não é..."
que restem dilacerados desditosos escritos
Dá-me de volta apenas um sorriso, também estilhas desse olhar bonito, da boca fresca dá-me ouvir-te tão doce a voz. Neste instante, cálido como um sonho numa tarde de verão, deixa que uma etérea Mabe chicoteie-te os lábios, que se cruzem adiante seguindo unos os caminhos dispares correndo então.
Que teu destino fosse par da minha sina, na realidade, sei tristemente que assim não é, dos oráculos aziagos rejeitei como última resposta.
Então que venhas até mim, corras, chames meu nome, inflamado subleves-me diante aos algozes, adiando para sempre os ferais adeuses, relegados ao desalento restem dilacerados desditosos os escritos predestinados.
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