AO SENTIR-ME DILUÍDO NA FUMAÇA.
Data 14/12/2013 01:33:01 | Tópico: Crónicas
| Ao sentir-me diluído na fumaça imensurável, Que agregou-se a este mundo dito moderno, O que me espanta a cara intrínseca dum inferno, Por onde passa a nuvem negra da sujeira, Os seus odores são horríveis rompem fronteiras, E alem do olfato nos prejudicam a visão, Mas não é só também ataca o coração, E aos pulmões trazem fadigas e canseiras, Em nossa derme ela também causa coceiras, Prejudicando também o espectro da visão, Como é nociva esta peste sem dimensão, Que nem se quer possui um corpo físico, Como é possível nos trazer tantos malefícios,, Uma substancia que é um gás em expansão, Pode arrasar em vários aspectos uma nação, E em linhas gerais é possível arruinar ao mundo, Nestas partículas eu me sinto um imundo, Mesmo zelando pelo tronco Divinal, Se quer pedi pra ser lançado neste mundo, E obviamente o meu desejo tem algum valor, Eu preferia ter nascido uma flor, E disseminar um aroma doce e contagiante, E não um dióxido ofensor e degradante, Que diluído pode nem ser quantificado, Porque exige equipamentos sofisticados, Para detectar o verdadeiro mal intrínseco, Voltando a mim mais insensato e delirante, Fico a pensar como é complexo o nosso existir, Por quanto uma mãe deve pensar antes de parir, Retroagindo ao ato da concepção, Gozar é bom mas deve ter as contra razões, Que dá inicio a uma nova vida secundária, As precauções não podem serem abandonadas, Para que conceba-se a vida em ordem e desejada, Quem vai chegar não pode vir já condenado, E suportar um mundo de poluições.
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