Limites
Data 20/12/2013 01:17:44 | Tópico: Poemas
| LIMITES
Meus sonhos ultrapassam todos os limites Do querer, do sentir, do ver, do deleite... Como poeta sou deveras pegajoso, sou azeite E a inspiração respeita meu senso de alvitre.
Para conhecer-se o mundo é necessário o devaneio, O orbe pode rebolar conforme dirigida vontade, Basta conciliar o pensamento à intrínseca faculdade Que coordena de forma singular qualquer anseio.
Não é a vida que repõe o que se haja perdido, É a sensibilidade que atua no astral metafísico E o que parece oculto mostrar-se-á presente...
Tem-se aí uma rotina obscurecida pelo tempo, Mas o poeta é monsenhor da vitrine do sentimento E, através da palavra, diviniza o sonho delinquente!
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